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terça-feira, 5 de janeiro de 2016

A importância do alinhamento interno para a excelência no atendimento

Evandro Pinotti
18 de novembro de 2015 , às 18h03



O primeiro alinhamento importante nessa equação é entre o franqueador e o franqueado

Uma das principais vantagens de se investir em uma franquia é que o empreendedor já inicia um negócio consolidado, com a segurança de apostar em um modelo que realmente funciona. Geralmente, franquias já são marcas de sucesso na prática e que possuem um modelo determinado de atendimento e entrega. Essa padronização e o conceito de valor pré-existente criam expectativas em seus clientes que devem ser atendidas. Portanto, é primordial que o alinhamento interno entre franqueador, franqueado e equipe esteja bem definido, evitando-se falhas e ruídos na expectativa do cliente final.

O primeiro alinhamento importante nessa equação é entre o franqueador e o franqueado. Por ter estabelecidas as diretrizes e referências que norteiam o negócio, cabe ao franqueador realizar imersões, treinamentos e oferecer todo o suporte necessário para o compartilhamento de responsabilidades e da entrega esperada. É preciso compartilhar e valorizar os diferenciais da marca, as práticas que agregam valor ao produto ou serviço e quais os caminhos para se chegar à excelência de atendimento.
Estes são os fatores que mais influenciam na percepção de qualidade e de preço do cliente final. Assim, é importante que estejam bem claros ao franqueado, que atuará como um agente replicador do padrão e da qualidade prometida pela marca como um todo.

Quando passamos ao terceiro elo desta cadeia, o profissional que têm contato direto com o cliente, o ciclo de alinhamento ganha ainda mais importância. Por isso, com base no Manual de Operação da marca, caberá ao franqueado buscar perfis profissionais compatíveis com o que a empresa visa entregar.
De forma geral, o franqueado deverá alinhar com o profissional contratado as expectativas da marca para o contato com o cliente, contextualizando os diferenciais do produto ou serviço, como a empresa pretende ser reconhecida no mercado e qual será o papel do colaborador nesta proposta. Esse alinhamento pode ser feito em pouquíssimo tempo e até mesmo em pequenas reuniões, de menos de uma hora, distribuídas ao longo da operação.

Atualmente, possuímos diferentes meios de comunicação que extrapolam os já consagrados teleconferência e Skype. Desde que com o foco correto, é possível promover aproximação e atualização dos diferentes elos da cadeia de valor até mesmo via WhatsApp, um canal altamente adaptável, se utilizado com conteúdo relevante.

Para que todo esse processo seja significativo e convertido em resultados, é indispensável que haja acompanhamento e feedbacks, tanto por parte do franqueador para o franqueado, quanto do franqueado para a equipe. É preciso acompanhar, diariamente, os atendimentos realizados, para correções de rumo, e as benfeitorias realizadas ao processo. Afinal, toda franquia funciona como um compilado de histórias de sucesso e todo benchmarking deve ser valorizado e replicado.

Disponível em http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/a-importancia-do-alinhamento-interno-para-a-excelencia-no-atendimento/106745/. Acesso em 19 nov. 2015.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

“As perguntas são mais importantes do que as respostas”

Elisa Campos
05/11/2014 -


Numa audiência com algumas centenas de pessoas, Tal Ben-Shahar, especialista em liderança e psicologia positiva, decide fazer uma experiência. Antes de colocar um slide com diversas formas geométricas, pede para que o público contabilize, em 30 segundos, quantas formas diferentes existem na figura que ele irá mostrar. Finalizado este tempo, ele pergunta: quantas formas vocês contaram?

As respostas até variam, mas todos parecem ter algum palpite. Shabar, então, muda a pergunta: que horas marcava o relógio da figura? Relógio? Quantas crianças era possível ver dentro do ônibus? Criança no ônibus? Silêncio. Ninguém - ou praticamente ninguém - havia reparado que existia um relógio ou um ônibus. O foco estava voltado para outra tarefa. "As perguntas são importantes, porque criam realidades ao definir as respostas", afirmou Shabar durante palestra no HSM Expo Management, evento de gestão realizado hoje (4/11) em São Paulo. Formado em em filosofia e psicologia por Harvard, Shabar também é PhD pela faculdade em Comportamento Organizacional. Ele é autor de dois bestsellers: Choose the life you want e Being Happy - traduzidos para mais de 25 idiomas.
"Por muito tempo, a psicologia, preocupou-se em perguntar o que estava errado com as pessoas. Nos anos 80, quando surgiu a psicologia positiva, isso começou a mudar. Percebeu-se que, para ser mais efetivo na resolução de problemas, era preciso concentrar-se no que dava certo". Mas por quê?

O experimento de Shabar mostra que as pessoas enxergam apenas um pedacinho da realidade que está na frente delas. "Isso não é necessariamente um problema, se tivermos a consciência de que é apenas um pedaço o que estamos vendo. Se não percebermos isso, no entanto, pagaremos um preço muito alto em nossos relacionamentos e mesmo no trabalho". Segundo o psicólogo, nos primeiros três ou quatro anos de um relacionamento, a parte do nosso cérebro responsável pelo nosso crítico em relação ao parceiro simplesmente não funciona. Após esse período, ela volta a operar - e a um ritmo mais rápido que o usual, acendendo um senso crítico maior.  É quando as pessoas começam a se perguntar: mas o que está errado?

"O relacionamento talvez tenha milhares de coisas boas, mas se o indivíduo só se perguntar sobre o que vai mal, de fato, essas coisas maravilhosas começam a desaparecer. É como com o ônibus e o relógio. As pessoas passam a não enxergar mais", diz Shabar."Não é de se surpreender que tantos relacionamentos acabem".

O psicólogo diz saber exatamente qual é o problema do relacionamento de todas as pessoas."O seu parceiro não é perfeito. E quer saber mais? O parceiro do seu parceiro também não é perfeito", brinca. "Por isso, os problemas potenciais se multiplicam exponencialmente".

Troque a pergunta

Segundo Shabar, desde os anos 80, a psicologia positiva tem tentado provar que o simples gesto de trocar a pergunta "o que está errado?" para "o que faz as pessoas darem certo, mesmo em ambientes com adversidades?" aumenta o nível de felicidade. No ambiente corporativo, a concentração sobre o que está funcionando tornaria os times e profissionais mais competentes. Shabar cita uma pesquisa que realizou uma pequena experiências com funcionários de uma empresa. "Eles foram instados a listar por um tempo um progresso feito durante o dia de trabalho. Ao final da jornada, passaram a relatar uma satisfação maior com o trabalho e apresentar até mesmo um nível maior de resultados". Outro exemplo citado por ele é de uma experiência similar, que pediu para que as pessoas listassem todos os dias, antes de dormir, cinco coisas pelas quais eram gratas. "Houve nesse grupo um aumento da felicidade e até melhoria na saúde", afirmou.

"É muito comum pacientes terminais relatarem se sentirem vivos pela primeira vez na vida. Dizerem que conseguem apreciar mais os amigos, a família ... Tudo isso existia antes, mas não era visto por eles", afirma Shabar.  Mas será que precisamos que algo trágico aconteça em nossas vidas para apreciarmos tudo que está dentro de nós e ao nosso redor?, questiona o psicólogo. A resposta é óbvia: não. Basta apenas, segundo ele, fazer as perguntas certas.


Disponível em http://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Carreira/noticia/2014/11/perguntas-sao-mais-importantes-do-que-respostas.html. Acesso em 05 nov 2014.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Seis dicas para separar as tarefas urgentes das importantes

Camila Lam
03/02/2014
 
“Aprenda a separar até o que é urgente do que é importante”. Eu ouvi esta frase do professor Mario Sérgio Cortella quando fiz um curso da Fundação Dom Cabral há alguns anos. Na época, como executiva de uma multinacional, esta frase fez uma grande diferença no meu dia a dia. Mas esta frase também é perfeita para quem é empreendedora.

Separar o que é urgente do que é importante parece algo bem simples de fazer, mas não é. Isso se tornou o meu desafio diário e de todas as empreendedoras que conheço. Urgentes são aquelas coisas que consomem quase 99% do seu dia, e que apesar de serem “urgentes”, não significam a sustentabilidade do seu negócio. Já o que é importante são aquelas coisas que podem significar o sucesso ou fracasso do seu negócio.

Nós mulheres temos em nossa programação mental ligada as nossas raízes, uma vocação imensa para cuidarmos de tudo e de todos. Queremos estar presentes nos mínimos detalhes, saber de tudo que ocorre na nossa empresa.

Acreditamos também que nós fazemos melhor as tarefas do que as outras pessoas (na maioria das vezes é verdade), porém senão aprendermos a aceitar que nem tudo pode ser exatamente do jeito que nós queremos, nossas chances de sucesso diminuem significativamente. Então, qual é o nome do jogo? Delegar, Confiar e Acompanhar. Mas, como fazer para segurar o impulso de querer cuidar de tudo? Veja algumas dicas:

1. Organize-se para estar pelo menos uma vez a cada 15 dias em eventos de networking, além de ajudar nos seus relacionamentos comerciais, ajuda em conhecimento.

2. Dê autonomia a sua equipe, certamente eles vão errar algumas vezes, mas oriente e capacite para que sua empresa possa andar mesmo sem você.

3. Aprenda a cobrar objetivos e resultados e não horário e presença de seus funcionários.

4. Selecione bem os funcionários, invista tempo nisto, senão o seu tempo será prejudicado.

5. Dependendo do tamanho da sua equipe, treine alguém com as competências necessárias para substitui-la para que você possa se dedicar a outras tarefas.

6. Pelo menos uma vez por semana, olhe os indicadores da sua empresa, isto é o papel de um gestor: caixa, faturamento, lucro, clientes, satisfação são fundamentais.

Cuidado para não ser a funcionária do mês da sua empresa, aquela que chega mais cedo, sai mais tarde, faz tudo, mas não cuida da gestão e do futuro do seu negócio.


Disponível em http://exame.abril.com.br/pme/noticias/6-dicas-para-separar-as-tarefas-urgentes-das-importantes. Acesso em 20 fev 2014.