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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Compras levam 37% dos brasileiros ao shopping, mas 17% vão mesmo para passear

Patricia Alves
SÃO PAULO – As compras continuam sendo o principal motivo para o brasileiros irem aos shoppings do País. De acordo com levantamento da Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping) sobre o perfil do cliente de shopping, 37% deles frequentam os centros para fazer compras.

Os brasileiros das classes mais altas são os principais consumidores neste sentido, já que 41% dos pertencentes à classe A disseram que o principal motivo da ida ao shopping são as compras, enquanto que 37% dos pertencentes à classe B deram a mesma resposta. Para aqueles que se enquadram na classe C/D, o percentual foi de 31%.

Dar uma olhadinha

Além das compras, muita gente vai aos centros comerciais apenas para passear. Esse motivo foi citado por 17% dos brasileiros, principalmente aqueles das classes C/D (23%).

Alimentação (13%), Serviços (10%) e Lazer (6%) também foram citados pelos frequentadores de shoppings como as razões que os levam as estes estabelecimentos.

Frequência

Independentemente do motivo, certa de 51% dos clientes visitam o shopping uma vez por semana, como mostra a tabela abaixo:


Frequência de visita
Periodicidade
Classe A
Classe B
Classe C/D
Total
Semanal
54%
51%
47%
51%
Quinzenal
18%
17%
15%
17%
Mensal
12%
13%
16%
14%
Ocasional
16%
18%
18%
19%
Fonte: Alshop

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Satisfação: como explicar como o ato de gastar pode ser tão prazeroso?

Patrícia Alves

Diversos estudos já explicaram que as tomadas de decisões, inclusive as financeiras, estão diretamente ligadas ao lado emocional das pessoas. Compras compulsivas, impulsivas, por prazer... Todas essas atitudes acontecem, de acordo com a psicanálise, com um único objetivo: driblar o sentimento de frustração e proporcionar satisfação momentânea.

De acordo com o psicólogo Alexandre Bez, essa compensação se encaixa dentro dos 16 tipos de mecanismos de auto-defesa do ser humano, e pode ser definida como "um comportamento inconsciente que momentaneamente causa prazer".

"O ego (responsável por nossa estrutura de personalidade), quando passa por algum conflito, desestrutura a pessoa, levando a ter atitudes que visam somente à satisfação, dando origem ao que os psicólogos chamam de mecanismo de compensação", explica o especialista.

Homens x mulheres

De acordo com o psicólogo, a cada dez pessoas que gastam por compulsão, nove são mulheres. No entanto, ele mesmo explica que não significa que os homens sejam comedidos. "A diferença é que, em geral, suas aquisições são mais planejadas e os objetivos são os eletrônicos ou automóveis".

Segundo Bez, a compensação é um comportamento típico da estrutura de defesa, muito comum na estrutura psicológica feminina. "Por uma questão de personalidade, elas estão mais dispostas a gastar e comprar o que muitas vezes não precisam como, por exemplo, "todas" as novidades em cosméticos e produtos para beleza", exemplifica o psicólogo.

Compra compulsiva x impulsiva

Caracterizada por especialistas como uma espécie de vício, a compra compulsiva é gerada por um desejo irresistível de comprar, uma tensão crescente que só passa após a aquisição de alguma coisa.

De acordo com a psicanalista e consultora de gestão psico-econômica, Vera Rita de Mello Ferreira, muitas vezes a pessoa nem sabe o que quer ou precisa, mas a vontade é tão grande e persistente, que o item a ser adquirido é o que menos importa.

Menos grave, mas não menos importante, a compra impulsiva acontece como o próprio nome diz: por impulso. "A pessoa sai para caminhar num dia qualquer e, por impulso, compra um carro", exemplifica Vera Rita.

Exageros à parte, é exatamente assim que acontece, sem planejamento e por um simples desejo momentâneo. Diferentemente da compra compulsiva, a impulsiva não chega a ser uma doença, mas certamente o hábito pode causar sérios problemas à saúde do seu bolso.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

A influência das cores na decisão de compra

Harlley Alves

A abordagem quanto ao potencial das cores para inspirar as pessoas não é recente, mas, aos poucos, vem despertando ainda mais o interesse de profissionais de diferentes segmentos. Todos apostam no uso da cor para atrair clientes e tornar mais agradável o processo da compra. Nesse sentido, profissionais de departamentos de marketing e de outras áreas de criação passam a estudar com maior empenho as reações psicológicas das cores, sua influência no consumidor e as reações que vão causar ao serem dispostas na linha de montagem das indústrias, estabelecimentos comerciais, lojas, vitrines, nos produtos e nas embalagens.

O assunto foi o destaque do curso “Cor, ferramenta de marketing do século XXI”, realizado dia 07/11, em São Paulo-SP. No evento organizado pelo MundoCor, a palestrante Thelma Tomb indicou a cor como um dos melhores recursos para iniciar a conexão entre o consumidor e um ambiente ou produto.

Thelma, que é designer e consultora de cores, disse que a interação com um objeto ou ambiente provoca reações físicas e emocionais que envolvem o contato com a cor. Segundo ela, o marketing pode usar esse impacto a seu favor, porque de todas as formas de comunicação não-verbal, a cor é a que transmite mensagens mais rapidamente, disse a consultora.

“Nós não percebemos o quanto prestamos atenção nas cores. Estima-se que sessenta por cento da decisão de compra está baseada nelas, que iniciam um processo subliminar de simpatia, criando marcas positivas para a compra do produto”, lembrou. Ela ressalta que a associação dos estímulos de cada cor ao design busca as respostas necessárias para que um produto seja diferenciado de seus concorrentes, ainda que similares. Quando em pontos de venda, resulta em uma sensação de boas-vindas, que incentiva o retorno à loja.

“Incluir um projeto de cores no desenvolvimento de um produto pode aumentar suas vendas”, avisa. De acordo com Thelma, a cor estimula a compra quando existe um equilíbrio entre o produto e seu local de venda. Uma harmonia que envolve o desenvolvimento do produto – incluindo seu design, função e tonalidades – e a forma como esse é apresentado no ponto de venda. “Nessas condições usamos a cor como um chamariz que impulsiona para a compra, transmitindo mensagens em um conjunto que sinaliza, atrai o olhar do consumidor, instiga as emoções, e cria uma conexão entre o produto e consumidor, que pode, inclusive, aumentar as vendas”.

A estilista Thaís Helena, de São Paulo-SP, compareceu à palestra por entender a cor como item fundamental de seu trabalho. Ela realiza consultorias na área de estilo pessoal e harmonização de lojas em shopping centers. “As cores evidenciam o ser humano e suas atividades. Uma loja cuja vitrine não apresenta uma composição adequada, não chama a atenção do público, assim como certos tons valorizam certos biotipos e não outros. Se a composição das cores na vitrine não combina, o consumidor nem repara na roupa”, conta.

A designer de interiores Helena Cristina Teixeira Borges, que veio de Uberlândia-MG para acompanhar o evento tem opinião semelhante. “A cor é decisiva na concepção do projeto. Se for mal escolhida, ‘apaga’ todas as outras qualidades do espaço. Para evitar esse receio, é preciso trabalhar constantemente com o círculo de cores, que foi um ponto muito bem-lembrado. E a partir daí, montar um projeto de cores, conciliando o gosto do cliente e a funcionalidade da loja.”

Algumas dicas para a construção de ambientes com a cor

A consultora de cores Thelma Tomb indica o círculo das cores, de Goethe, como um grande recurso para produzir a combinação de cores, ‘por ajudar a visualizar as misturas, tonalidades e contrastes’. Na seqüência, ela apresenta algumas combinações e efeitos considerados por ela como eficientes:
• Os tons de verde também podem ser usados como cores neutras, substituindo as cores branca e bege.
• Tons suaves de pêssego e rosa favorecem a tonalidade da pele.
• Cores complementares justapostas realçam contornos e criam profundidade.
• Amarelo e tons metálicos aumentam a circulação de áreas pouco visitadas.
• Azul favorece estabelecimentos jurídicos e financeiros, pois transmite confiabilidade.
• Tons de amarelo, azul e verde diminuem o estresse provocado em ambientes sem janelas.
• Cores próximas no círculo das cores criam uma atmosfera acolhedora.
• Texturas suaves com cores fortes criam ambientes sofisticados.
• O branco utilizado na totalidade do espaço, associado a formas e design, confere um ar moderno e minimalista.